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No século XVII, em Delft, uma próspera cidade holandesa, tudo tinha uma ordem pré-estabelecida. Ricos e pobres, católicos e protestantes, patrões e criados, todos sabiam o seu lugar. Quando Griet foi trabalhar na casa do pintor Johannes Vermeer, pensou, por isso, que conhecia o seu papel: fazer a lida doméstica e tomar conta dos seis filhos do pintor. Ninguém esperava, porém, que as suas maneiras delicadas, a sua perspicácia e o fascínio demonstrado pelas pinturas do mestre a arrastariam inexoravelmente para o mundo dele. Mas, à medida que a rapariga se tornava parte integrante da sua obra, a intimidade crescente entre ambos ia espalhando tensão e decepção na casa e adquiria a proporção de um escândalo em toda a cidade.
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