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Há aventuras que nos transformam, mas o caso de Alice é verdadeiramente especial: a partir do momento em que descemos com ela pelo buraco dum coelho, deixamos mesmo de saber o que nos espera ao virar de cada página. E cada leitura que fazemos desta obra verdadeiramente clássica é sempre um espelho onde vemos como nos transformámos desde a última leitura: onde crescemos e onde encolhemos, em que lado do cogumelo precisaremos de acertar para voltarmos a ter uma altura… aceitável. Uma leitura à altura de Alice: dos poucos centímetros aos muitos metros, dos 8 aos 80 anos. Dizer que Alice no País das Maravilhas é uma obra-prima não chega: esta obra de Lewis Carroll, nascida de uma brincadeira de crianças numa tarde de Verão de há quase 150 anos, foi traduzida para todas as línguas, contada, adaptada e readaptada a todas as formas artísticas, e continua a fascinar-nos todos os dias por razões que ultrapassam em muito a estética literária. Como resumirá José Vaz Pereira no prefácio a esta edição: «Alice é para a vida». Boas leituras!
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